Li ainda a pouco tempo um acontecimento que me
deixou
um pouco
exaltada, era sobre um menino que não podia sorrir nem rir
porque tinha uma condição cardíaca rara e se o fizesse podia ter
consequências fatais.
Com esta problemática condição o menino deixou de
poder
brincar com os
seus irmãos, aos jogos mais mexidos como, o futebol, brincar apanhada,
as escondidas etc, para se distrair começou a jogar mais na consola e no
computador , o que acabou também por prejudicar na sua saúde, por estar
mais tempo quieto fez com que engordasse.
Após ler isto
pensei, como é que seria se eu não pudesse sorrir?
Sendo o sorriso
uma coisa tão básica que se aprende a fazer em bebé como
forma de comunicação, para demonstrar a nossa satisfação.
Penso que não há palavras suficientes para se
poder explicar a dor e o
sofrimento que é não poder sorrir. Passar a maior parte do tempo sempre
com a mesma expressão, sem poder mostrar o seu estado de espírito, não ter o prazer de libertar uma gargalhada com os amigos ou
familiares.
O frustrante que deve ser,ver todos ao nosso
redor divertirem se,
a partilhar
lembranças ou comentarem algo que aconteceu no outro dia
e haver pessoas
que respondem com um riso ou gargalhada e tu sendo um ser como eles não te poderes juntar, por causa de uma saúde incapacitada. Nós rimos com
tanta facilidade que nunca paramos para pensar o que aconteceria se não pudéssemos mexer os 28 músculos da nossa cara para sorrir.
Tal como o ver, o ouvir, o tocar, o andar entre
outros, damos isso como algo adquirido só se um dia fatal chegar e por alguma
razão ficarmos sem uma das nossas
capacidades básicas que o ser humano tem, ai sim, vamos dar valor e apreciar
aquilo que já não temos porque foi nos tirado.