quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Não Sorrir

Li ainda a pouco tempo um acontecimento que me deixou
um pouco exaltada, era sobre um menino que não podia sorrir nem rir porque tinha uma condição cardíaca rara e se o fizesse podia ter consequências fatais.
Com esta problemática condição o menino deixou de poder
brincar com os seus irmãos, aos jogos mais mexidos como, o futebol, brincar apanhada, as escondidas etc, para se distrair começou a jogar mais na consola e no computador , o que acabou também por prejudicar na sua saúde, por estar mais tempo quieto fez com que engordasse.
            Após ler isto pensei, como é que seria se eu não pudesse sorrir?
            Sendo o sorriso uma coisa tão básica que se aprende a fazer em bebé como forma de comunicação, para demonstrar a nossa satisfação.
Penso que não há palavras suficientes para se poder explicar a dor e o sofrimento que é não poder sorrir. Passar a maior parte do tempo sempre com a mesma expressão, sem poder mostrar o seu estado de espírito, não ter o prazer de libertar uma gargalhada com os amigos ou familiares.
O frustrante que deve ser,ver todos ao nosso redor divertirem se,
a partilhar lembranças ou comentarem algo que aconteceu no outro dia
e haver pessoas que respondem com um riso ou gargalhada e tu sendo um ser como eles não te poderes juntar, por causa de uma saúde incapacitada. Nós rimos com tanta facilidade que nunca paramos para pensar o que aconteceria se não pudéssemos mexer os 28 músculos da nossa cara para sorrir.
Tal como o ver, o ouvir, o tocar, o andar entre outros, damos isso como algo adquirido só se um dia fatal chegar e por alguma razão ficarmos sem  uma das nossas capacidades básicas que o ser humano tem, ai sim, vamos dar valor e apreciar aquilo que já não temos porque foi nos tirado.