segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Atualmente, existe uma gigante cultura global à qual pertencem quase todos os  países que se conhecem. Aí pertencem os países ocidentais, geralmente. São excluídos os pequenos povos, tribos e povoações que se recusaram tornar-se "civilizados".
Na cultura ocidental, as pessoas vestem-se, agem, comportam-se e pensam da mesma forma. No entanto, existem diversas subculturas que integram a global.
Essa divisão dá-se pois, consciências dependem das condições materiais da vida, isto é, estão todas condicionadas pelo meio onde vivem, nascem, foram criadas. Isto é claramente observável na sociedade onde vivemos. Dependendo da educação, das áreas onde habitamos, campo cidade ou até mesmo as zonas da mesma, etc, as diferenças de consciências são notórias. Alguém que mora numa zona "rica" da cidade, não terá a mesma consciência que terá alguém da zona ''pobre'' (ou até mesmo de classe média)  da mesma ou de qualquer outra cidade. Cheguei a presenciar um acontecimento que exemplifica a situação: a rapariga, de classe social elevada, foi abordada por uma colega de classe média; a segunda perguntou quanto tinha custado um material para a escola e a primeira respondeu. O grupo onde se inseriam ficou boquiaberto. «Isso é caro?», perguntou após verificar a reação dos colegas. «Isso é mesmo muito caro». «Não sabia».
Este é apenas um pequeno exemplo da diferença de consciências. Esta também pode ser afetada pela forma como as outras pessoas reagem à aparência física, isto é, a falsa consciência é moldada devido ao pensamento dos outros sobre a beleza\fealdade. Como é o caso de uma rapariga de que tenho conhecimento. Utiliza a suposta beleza para obter o que quer do mundo e das pessoas que a rodeiam, achando que pode maltratar quem lhe apetece, porque, ao final do dia, vai tudo cair-lhe aos pés, sem esforço, sem dedicação: os rapazes vão sempre querê-la, as raparigas vão sempre querer ser suas amigas. Este comportamento afeta os que a rodeiam, os que são novos na sua vida e o namorado tentam agradá-la, os que permanecem há mais tempo (com diferentes consciências) têm duas soluções: ou se afastam (como aconteceu com os dois "amigos"\colegas de trabalho que ela tinha) ou se deixam influenciar e tornam-se iguais (sobretudo raparigas).

Assim, embora habitemos numa supercultura, esta estará sempre dividida em subculturas que diferem umas das outras devido a consciências influenciadas pelos meios e condições da vida. O ambiente que nos rodeia será sempre moldado por falsas consciências, quer sejam boas, más ou indiferentes (de acordo com a nossa própria consciência).