segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Publicidade e o Poder da Mente

Todos os dias somos bombardeados por milhares e milhares de imagens. Mas não são simples imagens, são figuras e composições que promovem algo ou alguém, que são posicionadas naquele exato local para nós as conseguirmos ver bem, sem distrações, são aquilo a que nós chamamos de publicidade.

Atualmente, a quantidade de anúncios que vemos num ano é a mesma quantidade que a sociedade dos anos 50 observava, em média, durante toda a sua vida e apesar desta quantidade de anúncios ser imensa, ainda nos deixamos afetar pela publicidade.
A publicidade e o marketing têm uma influência sobre as nossas vidas assoberbante, pois conseguem atingir a nossa mente de tal modo que são capazes de alterar o que pensamos (nem que seja por breves instantes) e fazer-nos ter a atitude que eles pretendem. É algo inconsciente, nós nem sentimos, mas a força que isto tem é verdadeiramente poderosa.

Tudo o que está presente num anúncio é pensado ao pormenor, desde as cores à sua posição, e os estudos que se realizam até chegar a um resultado considerado “bom” são imensos. Mas isto faz-me pensar… Depois de tantos anos a ver centenas de imagens e anúncios, de já sabermos as técnicas e truques que a maioria das marcas usa na promoção dos seus produtos e de sermos seres racionais, o facto de ainda cairmos nos enganos do marketing e da publicidade é algo extremamente intrigante.

Como é que um simples slogan ou imagem de uma água refrescantes ou uma camisola com um preço “super acessível” nos fazem levantar do sofá e adquirir certos produtos? É incrível o poder que a nossa mente tem para manipular mas também a vulnerabilidade que tem de se deixar enganar. Numa promoção de um produto bem-sucedida (que leva alguém a adquirir esse produto) derivou da mente de alguém que teve a capacidade de criar algo que manipulou o suficiente a outra pessoa para levá-la a comprar o produto mas também, a fragilidade que a mente tem de ser enganada que levou a outra pessoas a consumir.


Tudo é gerido pelo nosso raciocínio, o que é preciso é termos uma boa estrutura e conseguirmos distinguir o que está certo e errado, o que é realmente necessário e dispensável, etc., para viver a vida descontraidamente, sem sermos manipulados.