Todos os dias somos bombardeados
por milhares e milhares de imagens. Mas não são simples imagens, são figuras e
composições que promovem algo ou alguém, que são posicionadas naquele exato
local para nós as conseguirmos ver bem, sem distrações, são aquilo a que nós
chamamos de publicidade.
Atualmente, a quantidade de
anúncios que vemos num ano é a mesma quantidade que a sociedade dos anos 50
observava, em média, durante toda a sua vida e apesar desta quantidade de
anúncios ser imensa, ainda nos deixamos afetar pela publicidade.
A publicidade e o marketing têm
uma influência sobre as nossas vidas assoberbante, pois conseguem atingir a
nossa mente de tal modo que são capazes de alterar o que pensamos (nem que seja
por breves instantes) e fazer-nos ter a atitude que eles pretendem. É algo
inconsciente, nós nem sentimos, mas a força que isto tem é verdadeiramente
poderosa.
Tudo o que está presente num
anúncio é pensado ao pormenor, desde as cores à sua posição, e os estudos que
se realizam até chegar a um resultado considerado “bom” são imensos. Mas isto
faz-me pensar… Depois de tantos anos a ver centenas de imagens e anúncios, de
já sabermos as técnicas e truques que a maioria das marcas usa na promoção dos
seus produtos e de sermos seres racionais, o facto de ainda cairmos nos enganos
do marketing e da publicidade é algo extremamente intrigante.
Como é que um simples slogan ou imagem de uma água
refrescantes ou uma camisola com um preço “super acessível” nos fazem levantar
do sofá e adquirir certos produtos? É incrível o poder que a nossa mente tem
para manipular mas também a vulnerabilidade que tem de se deixar enganar. Numa
promoção de um produto bem-sucedida (que leva alguém a adquirir esse produto)
derivou da mente de alguém que teve a capacidade de criar algo que manipulou o
suficiente a outra pessoa para levá-la a comprar o produto mas também, a
fragilidade que a mente tem de ser enganada que levou a outra pessoas a consumir.
Tudo é gerido pelo nosso
raciocínio, o que é preciso é termos uma boa estrutura e conseguirmos
distinguir o que está certo e errado, o que é realmente necessário e
dispensável, etc., para viver a vida descontraidamente, sem sermos manipulados.